Três coisas sobre dinheiro que eu gostaria de ter sabido quando era mais jovem!
Hoje separei uma listinha de 3 coisas que eu gostaria de ter sabido sobre dinheiro, quando era jovem! De verdade. Eu teria batido bem menos a cabeça e teria levado as minhas finanças de forma mais leve se tivesse atentado para essas coisas, principalmente a terceira.
A primeira coisa que eu gostaria de ter sabido mais jovem, e que teria eliminado alguma frustração na minha vida, diz respeito aos apelos e sugestões para ser tornar milionário.
Não quero te desanimar, mas não acredite que acumular dinheiro é algo fácil ou rápido. Eu gosto de falar isso, porque no meu início de vida profissional, eu caí naquele papo de que para acumular R$1MM (ou 2, 5, 10…) era questão de acordar cedo, ler alguns livros, ter força de vontade e ainda, que investir na renda fixa seria o suficiente. E tudo isso ainda antes dos meus 30 anos. E, logicamente, não é assim que as coisas acontecem. Para alcançar o seu primeiro milhão, que aqui coloco como número mágico mas você pode substituí-lo pelo valor que é relevante para você, é preciso estabelecer prioridades, passar algumas vontades, pensar continuamente em formas de gerar mais dinheiro e ainda, investir de forma mais agressiva e salvo raríssimos casos, não costuma ser um processo meteórico.
A segunda coisa que eu gostaria de ter sabido diz respeito ao tempo. Eu perdi muito tempo comprando errado. E não falo do tempo que passei dentro das lojas. Falo do tempo que precisei trabalhar para pagar por algo que não valeu a pena. Quando compramos errado, por impulso, “por comprar”, não estamos jogando fora só o nosso dinheiro. Estamos jogando fora também o nosso tempo e ele é a única coisa que não conseguimos recuperar nessa vida.
A terceira coisa que eu gostaria de ter sabido muito cedo, é que trabalhar por mais tempo não resulta em riqueza. Eu acreditava que a chave para ser rico nessa vida era começar a trabalhar muito jovem, chegando antes e indo embora muito depois de todos. Mas olha só: trabalhar muito desgasta, nos deixa mais longe da família, do lazer, da saúde. Aprendi mais tarde, que ficar rico não depende do QUANTO trabalhamos, mas sim, de COMO trabalhamos. Precisamos trabalhar MELHOR do que os outros e nos diferenciar adquirindo outras capacidades e desenvolvendo outras habilidades. Hoje eu sei que a expressão “se matar de trabalhar” existe porque faz sentido.
Resumindo: conquistar o primeiro milhão dá trabalho e costuma demorar, comprar errado joga nosso tempo fora e trabalhar muito não vai deixar ninguém milionário. Você percebeu que esses 3 exemplos pessoais que dei não estão relacionados à técnicas de administração financeiras ou a produtos financeiros, como o nome de um investimento milagroso? A nossa vida financeira está muito mais relacionada ao nosso comportamento do que imaginamos. O inteligente aprende com o erro dos outros. Aprendeu com os meus? Espero que sim.
Um beijo e nos vemos no próximo conteúdo sobre Finanças Pessoais e Investimentos. Até mais!
Carol Stange
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