Como sair do endividamento em 3 passos rápidos
Verdades sejam ditas: somos impulsionados a gastar o tempo todo. São ofertas e mais ofertas que chegam no nosso celular, invadem a nossa rede social, piscam na caixa de entrada de e-mails e interrompem nossos vídeos no YouTube. Se somarmos as compras feitas por impulso aos imprevistos financeiros (que infelizmente, fazem parte da nossa vida), temos uma porta aberta que nos leva para o endividamento e inadimplência.
Uma imensa parte das famílias brasileiras vive um fluxo financeiro frágil, onde tudo o que é recebido é destinado para as despesas rotineiras e manutenção do padrão de vida. Qualquer descuido acaba resultando em dívidas que desestruturam a vida financeira familiar através da cobrança de juros que se acumulam e aumentam assustadoramente (o chamado efeito “bola de neve”). De forma bem objetiva, separei 3 passos capazes de ajudar quem perdeu o controle das finanças a sair rapidamente dessa situação.
1. Mapeando as dívidas
Um bom mapeamento de dívidas deve concentrar, em um único documento, todas as dívidas contraídas pelo consumidor, estejam elas com o pagamento em dia ou não. Nessa relação deve constar o “nome da dívida”, seu valor inicial, o valor dos juros cobrados e o valor para uma possível quitação. Ao final de cada dívida, é importante escrever também a motivo causador desse débito.
2. Conheça a sua real capacidade de pagamento
Qual a parcela real que um orçamento saudável aguenta? Sugere-se que não mais do que 30% das receitas estejam comprometidas com parcelamentos e financiamentos em geral. Após o mapeamento das dívidas, é preciso fazer o fluxo de caixa, que nada mais é do que o registro das entradas (receitas) e saídas (despesas). De muito pouco adiantará entrar com uma proposta de quitação de dívidas sem conhecer os números que representam a sua vida financeira diária.
3. A ordem é negociar
Não é preciso esperar pelo atraso e inadimplência de contratos de financiamentos para procurar negociações. Financiamentos de automóveis e de imóveis podem ser negociados dentro da própria instituição ou portados para outra que ofereça juros mais baixos e condições melhores em geral. Dívidas “caras”, que apresentam grandes cobranças de juros, e que colocam o patrimônio em risco devem ser priorizadas.
Uma boa sugestão é aproveitar os feirões de negociação de dívidas oferecidos por grandes instituições financeiras que acontecem algumas vezes por ano, inclusive em ambiente on-line.
Sair do vermelho é possível, mas certamente demandará algum tempo e energia para colocar as finanças em ordem e de forma permanente. Pense que após tudo isso, a realização das suas conquistas está à espera! Viagens, casa própria, troca do carro e chegada dos filhos são alguns dos exemplos de quantas coisas boas estão por vir. Certamente esses são bons motivos para ter suas finanças sob controle, certo?
Conte comigo e vejo você no próximo conteúdo sobre finanças pessoais. Até mais!